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Recursos para o Rota 2030 já somam R$80 milhões

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Desde março, montadoras e sistemistas estão depositando recursos na conta que será destinada a investimentos em pesquisa e desenvolvimento no setor automotivo, conforme previsto no programa Rota 2030. Já foram depositados R$ 80 milhões e a previsão é a de chegar a R$ 200 milhões por ano.

Os programas e projetos prioritários, chamados PPPs, que receberão os referidos recursos, só serão divulgados em setembro, provavelmente no dia 20, segundo informação da diretora do departamento de Apoio à Inovação da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Economia, Adriana Regina Martin.

A partir daí, cada empresa – montadora ou autopeça – escolhe um projeto para direcionar a verba diretamente para a instituição que o coordena.

Os recursos são provenientes do regime de autopeças não produzidas, conhecido como ex-tarifário autopeças, que estabelecia pagamento de Imposto de Importação de 2% para peças não fabricadas localmente. Com o Rota 2030,  ficou definido que essa taxa passou a ser zero, com a contrapartida de os 2% não recolhidos a título de imposto serem destinados a uma espécie de fundo destinado à P&D, incluindo aí os fornecedores.

Essa primeira fase envolve um prazo de cinco anos – que pode ser prorrogado conforme normas do Conselho Gestor -, estimando-se o recolhimento de R$ 1 bilhão em recursos para pesquisa e desenvolvimento. De acordo com Zomer, pode haver descredenciamento nesse período caso o projeto não traga o retorno esperado.

Os PPPs foram enquadrados em cinco linhas de atuação: incremento da produtividade na cadeia de fornecedores; automatização de processos, conectividade e manufatura avançada; aumento de investimento em PD&I; fortalecimento da cadeia de ferramental e moldes; e estímulo à produção de novas tecnologias relacionadas a biocombustíveis, segurança e propulsor à combustão.

Fonte: Auto Indústria

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